com o que aconteceu durante a chamada “revolução” de 09 de julho (revolução oligárquica, das elites)
“A Venezuela que se inventa – poder, petróleo e intriga nos tempos de Chávez” (Editora Fundação Perseu Abramo).
História do Dia do Índio
Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?
Origem da data
Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.
No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.
Comemorações e importância da data
Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os minicípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.
Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.
Bjos, profa. Cláudia
102 anos do Dia Internacional da Mulher
08 de março de 2012
http://www.mst.org.br/node/9139
Há exatos 102 anos, (1910-2012) a socialista alemã Clara Zetkin propôs, durante a 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, realizada em Copenhague, na Dinamarca, a criação de um Dia Internacional da Mulher. Havia alguns anos, diferentes datas eram marcadas por jornadas de luta feminista, organizadas sobretudo em torno da defesa do voto feminino e da denúncia contra a exploração e opressão das mulheres. A partir daí, as comemorações começaram a ter um caráter internacional. Um século se passou e hoje, em todo o mundo, o dia 8 de março é uma data de celebração e afirmação da luta das mulheres por igualdade, autonomia e liberdade. Em São Paulo, o dia será marcado por uma manifestação no centro da capital, que reunirá feministas de diferentes regiões do estado para dizer "ainda há por que lutar!".
Com o ato, convocado por dezenas de organizações e movimentos populares, as mulheres querem celebrar as conquistas alcançadas em cem anos de mobilização coletiva, mas também mostrar que a luta por autonomia, igualdade e direitos segue atual e necessária. Bandeiras históricas como a divisão do trabalho doméstico, salário igual para trabalho igual, o combate à violência doméstica, a reivindicação de creches para todas as crianças e a defesa da legalização do aborto continuam na ordem do dia do movimento feminista.
Neste ano, estão entre as reivindicações das mulheres: a defesa da integralidade do Programa Nacional de Direitos Humanos, incluindo a resolução sobre o aborto, que foi alterada pelo governo federal; da Lei Maria da Penha, que vem sofrendo inúmeros obstáculos para sua implementação e legitimação; do Pacto Nacional de Combate à Violência contra a Mulher, que embora assinado pelo governo de São Paulo até hoje não teve recursos liberados; e do Estatuto da Igualdade Racial. As feministas também denunciarão os efeitos da crise econômica na vida das mulheres, que foram as maiores vítimas do desemprego; a criminalização dos movimentos sociais; o acordo assinado entre o Brasil e o Vaticano, que viola a laicidade do Estado brasileiro; e o oligopólio da mídia, que invisibiliza as mulheres e suas lutas e desqualifica suas lideranças, estimulando a subalternidade e o preconceito. Haverá ainda manifestações de solidariedade e envio de doações às mulheres do Haiti.
Como foi criado o dia
Do final do século XIX até 1908, uma série de greves e repressões de trabalhadoras marcaram a construção do movimento feminista nos Estados Unidos. O primeiro "Woman's day" foi comemorado em Chicago em 1908, e contou com a participação de 1500 mulheres. O dia foi dedicado à causa das operárias, denunciando a exploração e a opressão das mulheres e defendendo a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres, incluindo o direito ao voto.
O Dia Internacional da Mulher foi criado em homenagem a morte de 129 operárias em Nova Iorque, no dia 8 de março de 1857, após as mesmas reivindicarem alguns direitos básicos, tais como: a redução da jornada de trabalho (de 16 para 10 horas), a equiparação de seus salários com o dos homens e o direito à licença maternidade. No entanto, durante uma ação policial, as operárias foram trancadas na fábrica, e o prédio foi incendiado. A data foi lembrada em 1910 durante a 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas. Nesta conferência, a socialista alemã Clara Zetkin propôs a criação do Dia Internacional da Mulher, que seguiu sendo celebrado em datas diferentes, de acordo com o calendário de lutas de cada país. Só foi oficializada pela ONU - Organização das Nações Unidas, em 1975.
Em 1914, ele foi comemorado pela primeira vez em 8 de março, na Alemanha. Mas é a ação das operárias russas no dia 8 de março de 1917, precipitando o início das ações da Revolução Russa, a razão mais provável para a fixação desta data como o Dia Internacional da Mulher. Documentos de 1921 da Conferência Internacional das Mulheres Comunistas revelam a proposta de uma feminista búlgara do 8 de março como data oficial. A partir de 1922, a celebração internacional é oficializada neste dia.
Essa história se perdeu nos grandes registros históricos, mas faz parte do passado político das mulheres e do movimento feminista de origem socialista no começo do século. Numa era de grandes transformações sociais, o Dia Internacional da Mulher transformou- se no símbolo da participação ativa das mulheres para transformarem a sua condição e a sociedade como um todo.
O direito ao voto
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u367001.shtml
Faz só 78 anos que a mulher brasileira ganhou o direito de votar nas eleições nacionais. Esse direito foi obtido por meio do Código Eleitoral Provisório, de 24 de fevereiro de 1932. Mesmo assim, a conquista não foi completa. O código permitia apenas que mulheres casadas (com autorização do marido), viúvas e solteiras com renda própria pudessem votar.
As restrições ao pleno exercício do voto feminino só foram eliminadas no Código Eleitoral de 1934. No entanto, o código não tornava obrigatório o voto feminino. Apenas o masculino. O voto feminino, sem restrições, só passou a ser obrigatório em 1946.
A primeira mulher escolhida para ocupar um cargo eletivo é do Rio Grande do Norte. Foi Alzira Soriano, eleita prefeita de Lajes, em 1928, pelo Partido Republicano. Mas ela não terminou o seu mandato. A Comissão de Poderes do Senado anulou os votos de todas as mulheres.
Em 24 de fevereiro de 1932, o Governo Vargas aprova o Código Eleitoral Provisório, que permitia apenas que mulheres casadas (com autorização do marido), viúvas e solteiras com renda própria, pudessem votar. Ao contrário dos homens, tais mulheres não eram obrigadas a votar.
Só em 1946, é que o voto tornou-se obrigatório.
Assista este video em espanhol sobre o dia 8 de março: dia internacional da mulher.